Avilés, Principado de Astúrias, previa além do museu e do auditório, um extenso bloco destinado à administração. O projeto foi destinado ao arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, que então criou o Centro Cultural Principado de Astúrias, o Centro Niemeyer.
A solução a adotar parecia óbvia ao arquiteto, ao ver a planta do terreno escolhido, adotou uma praça ladeada pelo auditório e pelo museu, tendo como plano de fundo o extenso bloco de administração.
O auditório, com capacidade para 2.000 pessoas, possui uma solução já utilizada no Brasil, com o maior sucesso, o palco aberto para a praça, levando ao povo nela reunindo espetáculos de dança, música e etc.
No museu, o piso intermediário cobre parte do grande salão e cria níveis diferentes que levam ao interior do edifício um aspecto mais leve e variado, a contrastar com a simplicidade da cúpula projetada.
No prédio da administração, um bloco todo envidraçado sobre pilotis, são priorizadas a simplicidade e a flexibilidade interna.
“E fiquei a imaginar tudo funcionando. Uns no auditório a assistirem ao espetáculo programado, outros a percorrerem as exposições pelo piso intermediário, vendo através dos vazios previstos o grande salão embaixo. E não raro o palco do auditório aberto para a praça e o povo a acompanhar com entusiasmo o espetáculo de música ou de balé, que, do palco iluminado, o auditório lhes oferecia“, diz Niemeyer sobre seu projeto.
Vídeo: Duosegno Visual Design